Cronologia dos eventos que antecedem a ação de “Espada que Sangra”
Primeira Era: O Amanhecer do Mundo
1 – ~ 10300
O Ente cria Zallar. Durante mais de 10.000 anos, os nebulosos feéricos são a espécie predominante. Depois de uma tempestade de cem anos, surgem os primeiros hominídeos, evoluindo de répteis e aves.
Segunda Era: O Domínio dos Homens Demónio
1 – ~ 6800
1 II
Homens Demónio dominam os nebulosos feéricos, domesticando-os.
300 II
A fome obriga os Homens Demónio a caçar os nebulosos feéricos, que antes viam como seu transporte e tesouro, condenando a espécie à extinção. A zona que conhecem como Gourjulea é o cerne do seu mundo.
2300 II
Tribos de centro começam a receber influências do norte de Gourjulea.
5780 II
Homens Demónio começam a construir as suas cidades, e pouco a pouco erguem um verdadeiro Império.
6100 II
Surgem outros tipos de homens, de origens desconhecidas. Eor, Peludos, Hurkk, Homens de Barro, Homens Púrpura, El’ak, Homens Tigre, Homens Quentes de Sul são as principais raças conhecidas.
~ 6500 II
Os humanos decidem enfrentar o poderio dos Homens Demónio, o que resulta em arrebatadoras guerras pelo poder. Os últimos clãs de Eor são extintos.
~ 6800
Os Humanos vencem os Homens Demónios, e apropriam-se dos seus territórios. Anoris O Primeiro, líder dos humanos, apodera-se do último reduto dos Homens Demónio, Kangariahl, renomeando-a de Hyldegard, e constrói a sua sede no Sul, sobre as ruínas de Waigon, nomeando-a de Welçantiah. Os Homens Demónio que sobrevivem fogem para os desertos.
foto retirada de vivasrn.com
Terceira Era: O Domínio dos Humanos
1 – Presente
Período de Bronze e Cobre
1 III
Rebeldes à causa de Anoris, que se fascinava pelas crenças dos Homens Demónio, alguns humanos fixam-se nas Cordilheiras Bravas, que os Homens Demónio viam como Santuário Natural, e fazem daqueles os seus domínios. Outras facções de humanos se rebelam a Anoris. Os El’ak unem-se aos Homens Quentes, no Sul. Homens Púrpura fixam-se nas montanhas. Vários humanos rumam para norte, onde Peludos fundam os seus reinos sob a terra. Os Homens de Barro desaparecem misteriosamente.
6 III
São vistos clãs de el’ak espalhados pelo norte, nas chamadas Terras Altas. Anoris casa com Eunei de Wallongar.
15 III
É realizada uma verdadeira caça dos “Sangue Branco” aos Homens Tigre, usando-os para espetáculos familiares. Foi com eles que se iniciou o esclavagismo em Terra Parda.
44 III
Morte de Anoris, caído de um cavalo na Batalha do Sol Posto. Sucede-lhe o preferido de seus sete filhos, Anoris Josei I. Governou por 4 anos.
48 III
Josei I é morto pelo seu irmão-gémeo Jellan, que se casa com a sua tia Eurinell, irmã mais nova de Eunei. Eurinell é uma figura incontornável da cultura terrapardiana, ao descodificar a linguagem dos Homens Demónio e iniciar os trabalhos de adaptação da sua própria língua ao idioma primordial dos Demónios, que viria a desencadear o idioma terrapardiano hoje em voga.
58 III
Othen I, filho de Jellan e Eurinnel, assassina o próprio pai e senta-se no Trono de Terra Parda.
69 III
Othen I, casado com Irii Blaan, morre de peste e sucede-lhe o seu único filho homem, Josei II.
75 III
Josei II morre na Batalha das Águas Furtadas, contra seus primos rivais. Sucede-lhe sua esposa Marill, que se casa com Moreen de Komial, que por sua vez morre de doença prolongada.
105 III
Depois de um longo reinado sem conseguir conceber um filho, Marill morre de velhice, sucedendo-lhe seu sobrinho Illiar, que fica conhecido como Othen II.
111 III
Othen II casa com Alanii e é pai de dois filhos gémeos, que baptiza de Josien e Josei.
135 III
Othen II morre trespassado por uma lança, e os seus filhos reclamam o trono para si. Josei adopta o unicórnio como seu signo oficial e luta contra o seu irmão Josien, matando-o durante a Guerra do Unicórnio. Hyldegard, a antiga capital dos demónios, consegue afirmar-se como um reino independente, quando Allan, o barão que a governava e público apoiante de Josien, se rebela contra Welçantiah e funda a dinastia Albor.
148 III
Allan e Josei assinam um tratado de paz depois de vários despiques. No entanto, Hyldegard mantém-se como um reino independente.
151 III
Josei III de Welçantiah morre e sucede-lhe seu único filho homem, Othen III.
152 III
Morre Allan, sucede-lhe seu sobrinho Cunni.
155 III
Othen III casa com Samara, uma mulher selvagem, que o assassina na noite de núpcias. O fiel paladino de Othen, Connor, que nunca confiara na mulher, acaba por assassiná-la. Ocorre uma grande guerra pelo trono. As irmãs de Othen III reclamam o seu lugar dinástico mas acabam por cair em batalha, com os seus generais a digladiarem-se numa grande escaramuça. Sem familiares, acaba por ser Connor a subir ao trono, extinguindo a Dinastia de Anoris e iniciando a segunda dinastia de Welçantiah, a Dinastia Boreal.
162 III
Connor casa com Tellianis. Em Hyldegard, Cunni morre e sucede-lhe o filho Herbert.
170 III
Connor de Welçantiah morre de varíola, sucede-lhe Timen I, seu único filho.
233 III
Timen IV, o Novo, encomenda o casamento de seu filho Baren com a princesa Dillan de Hyldegard.
237 III
Dillan, filha do rei Dillan, morre quando é raptada por foras-da-lei, antes de consumar o casamento com Baren. Chamaram ao acontecimento de o Beijo Negro e teorias da conspiração sugerem que o castelão de Forte Negro, que também a pretendia, esteve envolvida no evento. Os naturais de Forte Negro acreditavam que Dillan amava o seu castelão, e em sua homenagem renomearam a fortaleza com o nome Somoros (significa os que amam a dama triste). Quando os somorianos lançam suspeitas de que Welçantiah esteve por detrás do assassinato, estala uma guerra entre welçantianos e hyldegardianos. A Guerra das Flores dura cinco anos.
242 III
As pazes são feitas quando o primo de Baren, Ory III, lhe sucede e decreta tréguas ao rei Orunis de Hyldegard, conhecido como o Vencedor de Causas.
250 III
Os Homens Tigre são extintos, depois de usados arduamente em guerras como carne para flechas.
259 III
Ory III consuma o casamento com a tia de Orunis e irmã mais nova de Dillan, Dory.
265 III
Ory III morre em batalha. Sucede-lhe o seu filho com Dory, Barentis, que conquista Somoros e Obeim, e como único herdeiro de Orunis, fixa-se como Rei e Senhor de Terra Parda. Apelidam-no de O Augusto.
269 III
Ujflaen u Yj, um clã de El’ak, é atacado por piratas nas Terras Altas. Alguns permanecem em Ra’al, outros fixam-se a sul do Mar Tétrico. Construção de Ul’Uljktr. Jilll’Illl sacrifica-se na luta contra os piratas para que os seus consigam passar.
271 III
Início da construção de Un’Ull (Torre das Harpas), pelos El’ak, na costa do Mar Tétrico.
278 III
Com a morte de Barentis sem filhos, termina a dinastia Boreal. Amer, um rebelde vindo do norte, reúne forças das várias zonas de Terra Parda e reclama o trono para si. Funda a dinastia Ommer.
331 III
A fortaleza de Lopp consegue a sua independência.
447 III
É erguido o Palácio das Especiarias em Lopp.
452 III
Os dois filhos do último Ogger, Melasquez VI, morrem lutando um contra o outro. É um forasteiro de leste, Illemen de Arti’aura, O Plebeu, quem reclama o trono.
467 III
Illlemen morre com dois filhos. Illem fica com Somoros e Sonnor, Iori com Welçantiah e Hyldegard. Obeim consegue a sua independência com o seu Rei Ewy.
473 III
Gero Melin manda construir a fortaleza de Horen a leste e torna-se seu soberano.
518 III
Fim dos descendentes de Illem em Somoros e Sonnor, cujo último rei, Wylly III, apoiara uma estirpe de assassinos, e morrera. Ianner, O Rei de Prata, senhor de Welçantiah, reclama a sua soberania por essas paragens. Lopp torna-se riquíssima, e os seus exércitos invejados.
528 III
Hernalez, Surto de Varíola, ergue o seu domínio sobre grande parte de Terra Parda, com a excepção de Lopp, Horen, Ul’Uljktr e Obeim. O seu cognome deve-se ao grave surto que atingiu Terra Parda nessa época e do qual foi vítima, mas sobreviveu.
540 III
Hernalez morre ao cair de uma escadaria e bater com a cabeça. Os seus campeões mais leais ficam com o seu reino. Caan Cain com Somoros, Zantos Marq com Sonnor, Alexos Cuböl com Welçantiah e Obb Tihan com Hyldegard.
543 III
Tihan é morto sem filhos quando um general de Welçantiah rebelde a Alexos Cuböl ocupa Hyldegard. O general reclama a espada para si, torna-se Reik Ill I e funda a dinastia Reik, que adopta o Tigre Dentes de Sabre, que havia sido o animal de estimação de Allan, O Independente, como seu signo oficial.
544 III
Morre Cuböl, sucede-lhe o filho mais velho, Fremmen Dentes Podres.
601 III
Homens Quentes reúnem seus exércitos para invadir Terra Parda. As tropas de Alexos Vega II unem-se às de Caan Fleury de Somoros, às de Zoros Quibb de Sonnor e às de Moriera Alony de Lopp, mas só com o incrível apoio do exército de Hyldegard, cujo rei era Reik Aaren, conseguem vencer a primeira guerra travada em Lábios de Salamandra.
617 III
É construída a fortaleza de Tori, edificada por somorianos como uma verdadeira jóia da coroa.
623 III
Reik Omemor II, O Decisivo, chega ao trono em apoteose, deixando toda a espada em clima de imensa euforia. Achando-se poderoso, marcha para sul, tentando ocupar Somoros, com quem tivera algumas quezílias, e o exército de Hyldegard acaba por ser completamente triunfante. Ao fim de quarenta dias, Caan Busy aceita os termos de rendição. No final desse ano, Omemor II muda de ideias e executa Busy e a sua família, acabando com a famigerada dinastia Caan.
631 III
Reik Maros sobe ao Trono do Tigre. São efectuadas reestruturações no Palácio de Alabastro, em Hyldegard.
foto retirada de operamundi.uol.com.br
633 III
Reik Maros sucede a Tuty Bernhardt, soberano de Obeim, que morrera sem filhos. Maros une as espadas de Hyldegard e Obeim, adopta algumas das suas tradições e alarga o credo do Tigre à fortaleza de Obeim. Apesar de anos depois Obeim ter recuperado a sua independência, a amizade entre as duas potências perduraria. Welçantiah mantem-se focada nas suas guerras contra os povos de Sul.
644 III
Depois de um curto período de paz, surgem tempos de guerra no seio de Terra Parda. Somoros pretende libertar-se do domínio opressivo de Hyldegard e promete vingança. Bel Elmy, um revolucionário, consegue vencer a Batalha dos Basiliscos, sendo coroado novo Rei de Somoros, expulsando definitivamente a influência de Hyldegard. Assume o Basilisco como seu selo oficial.
645 III
A morte de Reik Ermil leva o seu filho Orq a suicidar-se. É um primo afastado quem reclama o trono de Hyldegard. Surge a dinastia Viel em Hyldegard, com Hungan no Trono do Tigre.
650 III
As Cordilheiras Bravas começam a ser disputadas por Hyldegard e Welçantiah. Num excelente golpe estratégico, Somoros junta-se à luta e Elmy conquista as suas terras férteis.
661 III
Primeira Guerra Rubra. Os Alexos de Welçantiah e os Viel de Hyldegard entram em forte litígio e os seus respectivos reis, Ponnor e Rongon I tomam a sua posição no campo de batalha. Somoros apoia Welçantiah, que consegue ainda encontrar parceiros em Ul’Uljktr e Sonnor. A guerra dura nove anos.
670 III
Quando Ponner morre de uma doença venérea, Rongon I, velho e cansado, considera-se vingado e decide baixar as armas. É assinado um tratado de paz com Welçantiah. Roi IV, filho de Ponner, aceita as tréguas.
677 III
Tori assume-se como espada independente, apesar de manter uma aliança coesa a Somoros.
691 III
Quando Roi IV, estéril, morre de varíola, sem filhos, numa altura em que o Templo de Misera vinha ganhando importância em Welçantiah, foi um sacerdote, Fro Owenn, quem se tornou senhor da espada vermelha.
692 III
As Cordilheiras Bravas reclamam a sua independência. Para fazer face ao poderio de Somoros, vergam-se perante Welçantiah, passando a usar a sua moeda e as suas leis. No entanto, puderam usufruir da liberdade que Somoros não lhes deu, e ser economicamente independentes, sobrevivendo do produto do seu trabalho.
708 III
Termina a dinastia Veil em Hyldegard. Antes de se casar, o rei Rongon III é assassinado misteriosamente. Com a influência de um culto ligado a Misera, decidem seguir o exemplo de Welçantiah, e o sumo-sacerdote de Hyldegard, Hengeld, sobe ao trono. Uma importante aliança política é assinada entre Welçantiah e Hyldegard.
711 III
Segunda Guerra Rubra. Numa altura em que Owenn promete a sua filha Ignasta em casamento a Hengeld de Hyldegard, eis que os Reis Clérigos (como foram chamados) chegam a acordo em relação a questões políticas. Segue-se uma guerra sangrenta. Hengeld consegue o apoio de Ul’Uljktr, mas muitos El’ak foram mortos por homens de Owenn, que ganhara o apoio de Somoros. Desde então, os El’ak decidiram não mais interferir em nenhuma guerra.
712 III
As tropas de Owenn conseguem entrar em Hyldegard, e na Batalha dos Sacerdotes, Gane Pail, o general de Owenn assassina Hengeld. É o seu sobrinho Gareth quem o sucede, continuando a dinastia Meriin, apoiando as ideias políticas de Owenn. Final da Segunda Guerra Rubra.
719 III
Depois de um curto de período de tréguas com os povos do Sul, Lábios de Salamandra voltam a ser penetrados por soldados das Terras Quentes, mais sofisticados em termos de armamento. Gane Pail volta a ter um papel fundamental. Welçantiah vence os inimigos sulistas, mas Pail morre em batalha. Terras Quentes fecham-se para os povos setentrionais. O clima arrefece, mas os terrapardianos, apesar da vitória, continuam a não conseguir furar as defesas dos Homens Quentes. Corpos ardem no fogo dos cavalos flamejantes.
722 III
Owenn morre de velhice. Sucede-lhe o seu único filho legítimo, Wenneth Unce.
730 III
Final da dinastia Wennerth. É um parente de Gane Pail, Roke Ambersio, quem sucede a Unce, que morre sem filhos.
735 III
Final da dinastia Moriin. Hyldegard sofre imensos problemas políticos. Moriin Paelon morre de suores frios, possivelmente envenenado. Os assassinos são encontrados e levados à prisão pelo sacerdote Ugan, que durante cinco anos assume a coroa até à chegada de um grande campeão que se torna Rei: Yan Justen.
740 III
Justen é coroado Rei de Hyldegard. Os El’ak descobrem as Cordilheiras Bravas e maravilham-se com a natureza que ali encontram.
768 III
Roke Art, neto de Ambersio, more de doença prolongada. Sucede-lhe Vilano Pinn, descendente de uma nobre família e primeiro Rei da Dinastia Vilano.
774 III
Yan Piik II, O Rei Afortunado, reina apenas três dias. Ao terceiro dia, morreu durante o sono. Foi o seu irmão Jorett, o Das Tranças Azuis, sucedeu-lhe.
782 III
O reinado de Piik II, O Rei Afortunado fora tão curto que, oito anos depois, quando Jorett morrera de suores, o seu filho Piik nomeou-se a si mesmo Piik II, sublinhando que o seu tio não tivera tempo suficiente no trono para ter sido chamado efetivamente rei. O novo rei teve o cognome de O Cavaleiro da Savana.
842 III
Yan Piik IV morre de velhice e sem filhos. Sucede-lhe a sua esposa, Selime, A Renegada.
855 III
Selime é uma rainha frágil em Hyldegard, segundo boatos amante do seu filho bastardo, Bonejack. Relatos contam que ambos foram encontrados em seu leito de amor pelo general Oii, há muito apaixonado pela Rainha. O general assassina-os, é levado em ombros pelo povo e coroado Olehan Oii, primeiro rei da sua Dinastia.
867 III
As tropas de Vilano avançam para Sul, resolutos em conquistar as Terras Quentes. Os Homens Quentes continuam a resistir, embora pela primeira vez os terrapardianos tenham conseguido entrar nas suas fronteiras e atravessado os desertos.
880 III
Vilano Brune, A Sombra Que Seduz, é morto em batalha, sem filhos. Sucede-lhe seu escudeiro de sangue nobre, Lean Wag, O Bem-Amado, primeiro da Dinastia Lean.
895 III
Lazard Anton chega ao Trono de Hyldegard, por vontade testamentária do seu precedente, Olehan Snygos.
foto retirada de greciaantiga21a.blogspot.com
899 III
Um exército vindo de oeste irrompe pelas fronteiras de Terra Parda. Dayyon Yahya, monarca de Namantisqua, ataca em força. Hyldegard e Obeim unem-se. Exércitos de Sonnor, Somoros e Welçantiah reforçam as suas defesas. Consta que apenas se deram três batalhas, que Anton liderou ele próprio os seus exércitos, venceu Yahya e ficou com as suas cimitarras, Dentes de Sabre. Apenas relatos vagos corroboram esta querela, e contos posteriores à época. Conta-se que, ao longo dos tempos tenham sido destruídos todos os relatos escritos desta guerra, esses relatos trariam azar a quem os detivessem. Com o passar do tempo, o povo foi-se esquecendo dessa imensa guerra, porque os seus antepassados consideravam de muito mau agoiro falar sobre ela.
901 III
Lean Yori, O Ancião, e seus dois filhos são envenenados. Fro Hitt de Welçantiah ocupa o trono por dez longos anos.
911 III
Torw Reddix, O Punhal Negro, inaugura a Dinastia Torw, próspera em loucos e tiranos.
955 III
Após um período de incertezas políticas em Hyldegard depois da morte de Lazard Bold, um somoriano, Bryke, chega ao Trono do Tigre e funda a Dinastia Maskean.
958 III
Irimiu Prosin faz grande reconstrução na torre principal de Horen.
966 III
Primeiros sinais de mahlan junto das fronteiras de Terra Parda. São um povo nómada remanescente dos Homens Demónio, que alojou no Deserto de Ossos.
971 III
Surgem Gentes do Crepúsculo nas Terras Altas, provenientes do Sul. Maremoto destrói aldeias inteiras junto à costa do Mar Velho, marcando o fim de um período.
O Período de Ouro: A Restauração (O Esplendor Ameril)
972 III
Um simples pastor, Ameril Gedwinn, insurge-se contra as tiranias de Torw Orn. Levara os últimos anos a aprender as artes da guerra e da estratégia. Dotado de uma enorme humildade, ergue uma verdadeira rebelião. Canções falam que entrou no Palácio como um simples pastor suplicando para lhe serem poupados os impostos; como Orn não cedeu, os seus rebeldes entraram pelo Palácio e o dominaram, já depois de Gedwinn subir ao trono e ali mesmo degolar o então Rei. Gedwinn marca um virar de página importantíssimo na História de Terra Parda, e de imediato é coroado Rei de Welçantiah numa altura em que a economia vivia dias amargos.
973 III
Guerra dos Corcéis. Cansados de ver os acordos mercantis com Terra Parda a ser permanentemente violados, e percebendo a fragilidade da sociedade terrapardiana, marechais das Terras Altas avançam por terra, decididos a conquistar Terra Parda. Maskean Pryk é o regente de Hyldegard, e vê os seus muros quebrados. A guerra é intensa e até o Palácio de Alabastro é parcialmente destruído, embora Hyldegard tenha conseguido vencer algumas batalhas e reerguer-se. A cidadela de Sonnor é arrasada e os seus sobreviventes encontram abrigo em Somoros, tomando-a como sua morada. Muros ocidentais de Horen caem, mas a fortaleza sobrevive e é elaborada uma reconstrução precária por falta de financiamento. Lopp é completamente reduzida a ruínas, muito por culpa do orgulho dos seus regentes, que se recusaram a aliar-se a Welçantiah. Tal erro também ditara a queda de Sonnor. Os El’ak de Ul’Uljktr protegem as suas muralhas e vencem os seus inimigos.
Gedwinn tem uma prova de fogo nas mãos no seu primeiro ano como soberano, pouco conhecedor de leis e de gestão de uma fortaleza. Ainda assim, assina um importantíssimo tratado com Somoros e Tori, e os seus exércitos conseguem raptar os líderes inimigod, exigindo tréguas. Revelando uma astúcia ímpar, Gedwinn consegue um acordo de tréguas com grande diplomacia, restabelecendo as relações comerciais com as Terras Altas que há muito se revelavam frágeis.
977 III
Último monumento erigido em Ul’Uljktr.
978 III
Gedwinn morre com um problema gástrico. Goory, O Definhado, seu único filho, é corado Rei de Welçantiah.
983 III
Primeiro ataque de mahlan a Terra Parda, facilmente desbaratado pelas patrulhas da fronteira.
988 III
A cara de Gedwinn é esculpida na fronte do Palácio Real do Unicórnio.
1008 III
Maskean Rebbebos de Hyldegard elabora a Carta Geral das Espadas, que assina, com Ameril Ferraz de Welçantiah e Bury Jeison de Somoros.
1021 III
Maskean Joel II é deposto. Demenar Olive I ocupa o trono e inaugura a sua dinastia.
1059 III
Em Welçantiah, o Rei Ameril Clow, O Indomável, vê a sua família queimada viva numa grande selha de óleo pelo irmão Krisper.
1061 III
Carpert, O Feio, filho de Ameril Krisper, sucede a Clow, seu tio, depois da morte de ambos. Krisper morrera de suores, Clow caíra do cavalo a caçar um veado.
1081 III
Kilper I exila o seu próprio irmão Dogan de Welçantiah.
1084 III
Onror, o Ajudante de Campo, sucede ao tio Kilper, que morrera sem filhos, e mantém o seu pai no exílio.
1091 III
Construção do Templo de Misera no Palácio Real do Unicórnio em Welçantiah.
1110 III
Irimiu Asnor é rei em Horen. Faz obras no exterior da Torre para que esta se assemelhe ao seu próprio rosto.
1119 III
Depois de várias disputas, os irmãos de Onror assassinam-no, e Dogan, que havia sido reintegrado em Welçantiah e na corte, é nomeado pelos seus filhos como Dogan I, O Astuto. Tem um longo reinado de vinte anos.
1208 III
Guerra civil em Hyldegard. Os Maskean derrotam Urmital II e Omeros, o Desafiador de Leis refunda a Dinastia Maskean.
1219 III
Nasce Ameril Ozilliar III
1236 III
Mineiros a trabalhar para Kilder IV descobrem os primeiros vestígios de tormento negro.
1254 III
Kilder IV morre e os seus filhos rebelam-se uns contra os outros numa grande guerra civil que ultrapassa os limites de Welçantiah. É Oziliar III que é coroado, depois de os seus irmãos se terem morto uns aos outros. Começam as guerras civis nas Cordilheiras Bravas, que levam os El’ak que aí habitavam livremente a esconder-se na fortaleza de Ul’Uljktr.
1255 III
Nasce Ameril Hymadher, primeiro filho de Oziliar com Jurjo Margitt.
1257 III
Nasce Ameril Goròn, segundo filho de Oziliar com Jurjo Margitt.
1262 III
É assinado o tratado da Liga Parda para a defesa das fronteiras da ameaça mahlan. Apesar de Welçantiah e Hyldegard não serem os melhores amigos políticos, unem esforços para o bem comum.
1264 III
Somoros e Tori decidem apoiar Welçantiah e Hyldegard na defesa da Liga Parda quando os mahlan começam a apresentar-se em exércitos.
1267 III
Tormento negro começa a ser empregue e são construídas armas de fogo, embora de uma forma módica.
1276 III
Nova investida dos sulistas na tentativa de tomar a cada vez mais cobiçada Terra Parda. Trava-se a talvez mais sangrenta guerra entre os exércitos das Terras Quentes e os de Terra Parda. A Guerra dos Lábios de Salamandra obriga a maioria das espadas de Terra Parda a unir-se. Muitos tombam em batalha mas graças à intervenção de Somoros, Terra Parda preserva a sua independência. Não se contentando, os Ameril arremessam um poderosíssimo exército para o sul. A muito custo, Manticora é tomada. Miseria também é apanhada desprevenida e cai. Ameril Oziliar acorda com a rainha Dagah de Manticora tréguas e Terras Quentes passam a fornecer escravos e outros bens escassos a Terra Parda. Oziliar III deixa o seu marco para a posteridade ao ser o primeiro rei terrapardiano a conseguir vergar o Homem Quente, e unir todas as Terras Quentes com o estandarte welçantiano.
1280 III
A Cortesã, a prostituta do rei Irimiu Aspeor de Horen, torna a fortaleza como sua após a queda da família real e da sua política interna, renomeando a fortaleza como Torre da Cortesã. Muitas são as histórias que qualificam essa maligna rainha como uma poderosa feiticeira.
1281 III
Maskean Olegos casa com Lazard Ezzila em Hyldegard, depois de condenar o pai desta ao exílio. Para manter o seu pai vivo, Ezzila, descendente dos há muito depostos Lazard, casa com Olegos.
1282 III
Ameril Oziliar III morre engasgado com o caroço de uma azeitona. Sucede-lhe o seu primogénito, Ameril Hymadher.
1284 III
Ameril Hymadher casa com Hamsha, uma escrava das Terras Quentes, desafiando todas as convenções.
1286 III
O herdeiro do Trono de Hyldegard, Maskean Hzora, filho de Olegos e Ezzila, nasce mudo.
1292 III
Maskean Olegos é morto na Muralha de Myok, na Batalha das Lanças. Sucede-lhe a esposa, que assina Maskean Ezzila. As políticas elaboradas do primeiro-ministro Ruth Amarion salvam a fortaleza de uma grave crise interna.
1293 III
Lazard Ezzila e Ruth Amarion celebram um casamento por conveniência.
1296 III
Numa tentativa de adquirir o apoio el’ak, as tropas de Ameril Hymadher rumam a Ul’Uljktr. As suas intenções saem goradas quando os dignatários de Welçantiah iniciam uma contenda com os el’ak. Mais tropas saem de Welçantiah para apoiarem a diligência. No meio da guerra, o capitão Dyekken Jacoh, ao comando do exército, verga os el’ak e invade Ul’Uljktr, prendendo Alllesterjj XI, O Fausto, e fazendo-se ele senhor da fortaleza. Declara independência a Hymadher e a Welçantiah.
1297 III
Primavera de 1297, uma intoxicação alimentar na Muralha de Myok causa um grande embaraço à defesa de Terra Parda. Os mahlan apresentam-se com uma sofisticação militar sem explicação aparente.