Jornalista e escritor uruguaio, Eduardo Galeano faleceu no passado dia 13 de Abril, deixando mais de quarenta livros publicados. Morreu na sua terra natal, Montevideu, com 74 anos e escreveu ficção, jornalismo, análise política e história, conforme está escrito na Wikipedia. O autor de “As Veias Abertas da América Latina” queria ser jogador de futebol, mas desempenhou diversas profissões na juventude, como pintor de letreiros ou dactilógrafo. Seguiu carreira no jornalismo e na política, onde seguiu uma linha esquerdista bastante vincada. Em 1973 foi preso e obrigado a fugir do Uruguai, e depois de um mal-sucedido exílio na Argentina, onde quase foi apanhado, acabou por rumar a Espanha. Voltou mais tarde ao Uruguai, a sua terra natal, onde viria a falecer. Desde sempre fã de futebol, Galeano fica conhecido como uma das figuras do esquerdismo político uruguaio. Em 2007 viria a recuperar-se de uma cirurgia, mas acabou por falecer em Abril de 2015, com cancro do pulmão.
Frases Célebres:
Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.
Na parede de um botequim de Madrid, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca.
Na luta do bem contra o mal, é sempre o povo que morre
A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.
A Igreja diz: o corpo é uma culpa. A Ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa.
Livros Publicados:
Os dias seguintes (1963)
China (1964)
Guatemala (1967)
Reportagens (1967)
Os Fantasmas do dia de Leão e outros relatos (1967)
Sua magestade, o futebol (1968)
As veias abertas da América Latina (1971)
Sete Imagens da Bolivia (1971)
Violencía e Alienação (1971)
Crónicas latino-americanas (1972)
Vagamundo (1973)
A nossa canção (1975)
Conversas con Raimón (1977)
Dias e noites de amor e de guerra (1978)
A Pedra Arde (1980)
Vozes do nosso tempo (1981)
Memória do fogo – trilogia – (1982-1986)
Aventuras de los jóvenes dioses (1984)
Ventana sobre Sandino (1985)
Contrasenha (1985)
O descobrimento da América que todavia não foi e outros escritos (1986)
O tigre azul e outros artigos (1988)
Entrevistas e artigos (1962-1987)
O Livro dos Abraços (1989)
Nós Dizemos Não (1989)
América Latina para entender-te melhor (1990)
Palavras: antologia pessoal (1990)
An Uncertain Grace com Fred Ritchin, fotos de Sebastião Salgado (1990)
Ser como eles e outros artigos (1992)
Amares (1993)
Las palabas andantes (1993)
Úselo y tírelo (1994)
O futebol ao sol e à sombra (1995)
Mulheres (1997)
Patas arriba: la escuela del mundo al revés (1998)
Bocas del Tiempo (2004)
O Teatro do Bem e do Mal (2002)
Espelhos – uma quase história universal (2008)
Os Filhos dos Dias (2012)
Viva,
Não conhecia, mas que descanse em paz 🙂
Oi!!
Eu já tinha ouvido falar, mas nunca li nada dele 🙂