Palácio Baldaya, um edifício peculiarmente vestido de azul na Estrada de Benfica, em Lisboa. 7 de abril de 2018, pelas 14 horas. Teve início o lançamento do meu livro Espada que Sangra, primeiro volume da série Histórias Vermelhas de Zallar, integrado no Festival Contacto, organização da Imaginauta, Palácio Baldaya e Junta de Freguesia de Benfica. Após uma pequena e lisonjeira apresentação por parte do editor Pedro Cipriano em nome da Editorial Divergência, tive o prazer de falar à assistência sobre os primórdios de Zallar, as minhas fontes de inspiração e o processo que culminou neste “pequeno” livro de fantasia adulta.
Aquilo que começou como a ideia de uma fantasia inspirada em “Dragon Ball na Grécia Antiga” ganhou uma identidade muito própria a partir do momento em que, em finais de 2011, a série Game of Thrones me instou a escrever uma fantasia credível, mínima em elementos fantasiosos e que conseguisse captar os traços mais vívidos da nossa História. Assim nasceu o Espada que Sangra, um livro publicado inicialmente em 2014 numa vanity-press, que viria a conquistar primeiro a blogosfera até chegar a proposta da Divergência. Agora, chegou a vez do monstro brilhar numa edição de referência. Uma versão reduzida e melhorada, para todos os que adoram fantasia.
SINOPSE:
São loucos aqueles que pensam que as espadas não sangram.
Que o digam Ameril Hymadher e Lazard Ezzila, herdeiros de uma nação portentosa que se vê a braços com um descalabro militar sem paralelo. Quando os mahlan, hominídeos reptilianos que vagueiam pelos desertos, organizam uma investida que faz tremer as muralhas da Liga Parda, é a idoneidade de toda a raça humana que fica em perigo. Mas, por entre a poeira das estepes e os tiros de mosquetes, serão os movimentos subtis dos traidores a fazer sangrar as cidades?